Os samovares não são apenas utensilios domésticos culinários, mas são também belas peças de arte.
A origem do samovar remonta ao século 17, quando o chá enviado para a Rússia desde a Mongólia era usado como uma bebida medicinal pelos nobres.
No século XVIII rapidamente se transforma num objecto doméstico comum para aquecimento de água. Nos séculos XIX e XX o samovar torna-se a base da cerimónia russa de beber chá e um elemento da tradição cultural nacional.
A mais antiga fábrica de samovar foi criada em 1778 por Nasar Usitsin em Tula. Vários metais como cobre, prata, bronze, cobre e aço inoxidável eram usados para fazer os samovar.
Os Samovar atingiram o seu pico de produção em Tula, durante a segunda
metade do século 19. Eram recipientes de metal, muitas vezes de bronze,
com uma torneira perto da sua base, amplamente utilizados na Rússia para
ferver a água para o chá.
Embora usados como utensílios domésticos, eram ornamentados ou gravados com imagens em relevo sendo vistos como obras de arte.
As asas, bicos e suportes eram gravados com flores, plantas, animais e outros desenhos, bem como com marcas, medalhas e emblemas dos fabricantes.
Cada verdadeiro mestre da concepção de samovares sempre pretendeu surpreender os seus clientes com a sua criatividade.
Os Samovars eram feitos em casos especiais de prata. Alguns foram trabalhados com ouro ou prata.
Existem em vários formatos, e podem ser fabricados em prata, latão, com ou sem ornamentos, mas os de uso profissional têm linhas mais simples.
Nos dias atuais é muito utilizado pelos hotéis e empresas de catering, e para todo o tipo de eventos com bebidas quentes.
Em Shchekinsky no distrito de região de Tula, situa-se o Museu dos Samovares, onde está exposta a colecção particular Mikhail Borschev, com mais de 300 peças.
Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.kwintessential.co.uk/; http://www.russianlegacy.com/; http://www.britannica.com/; http://www.samovaroff.net/en/ ; russiangiftsstore.com; amazon.com; www.icollector.com; amazon.com; outros net.
"A arte é a assinatura da civilização." (Beverly Sills)
Sem comentários:
Enviar um comentário
“Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.” Johann Goethe
Obrigado pela sua visita.
“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).